CLÍNICA FITOPATOLÓGICA

As atividades da Clinica Fitopatológica como prestadora de serviços de diagnóstico para a comunidade citrícola teve início junto com o nascimento das discussões, no final da década dos anos 90, sobre a necessidade de se produzir e monitorar o material de propagação cítrico livre de patógenos e sob viveiro telado.  Esta necessidade foi influenciada, na época, pela forte pressão exercida pela doença conhecida como Clorose Variegada dos Citros (CVC), sobre as laranjeiras do parque citrícola paulista.  A bactéria Xylella fastidiosa, agente causal da CVC, em sendo potencialmente propagada via material de enxertia e por insetos vetores (cigarrinhas), de longo período de latência até a expressão de sintomas e de colonização sistêmica na planta, exigia que as borbulhas fossem checadas para a presença do patógeno antes de serem introduzidas para multiplicação sob telado. Em adição a necessidade de se indexar o material de propagação cítrico para de Xylella fastidiosa, incorporou-se a indexação de outros patógenos (Phytophthora spp. – Gomose dos cítros) e nematoides. Assim,  em 2003, formalizou-se no estado de São Paulo a produção mandatória de material propagativo cítrico em ambientes protegidos. Na necessidade de indexação para certificação da sanidade deste material estendeu-se também as ações da Clínica Fitopatológica, em suporte a todo o programa de mudas certificadas no Estado de São Paulo, hoje exemplo na produção de mudas cítricas de qualidade. 

Das atividades atual
A CF atende a todas as exigências legais do Ministério da Agricultura (MAPA) para o diagnóstico fitossanitário em doenças e pragas cítricas, contando com uma moderna infraestrura para diagnósticos através de técnicas moleculares (PCR e PCR quantitativo em tempo real – qPCR), serológicas (ELISA) e microscópicas. As atividades hoje desenvolvidas na CF obedecem as normas internacionais de qualidade de laboratórios de ensaios e calibração (ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005) onde necessariamente adequam-se a estrutura física e os equipamentos utilizados, sendo todos calibrados na rede brasileira de calibração (RBC). O corpo técnico da CF conta com especialistas capacitados, periodicamente treinados e supervisionados segundo exigências da  ISO/IEC 17025.

 Coordenador: Helvécio Della Coletta Filho

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