ESPECIALIDADES CCSM

Especialidades Centro de Citricultura

 

Tangerinas

 

IAC 2019Maria
A IAC 2019Maria é a primeira cultivar de tangerina 100% obtida no Brasil, protegida pelo IAC em 2017 junto ao SNPC/MAPA. A variedade foi desenvolvida em 20 anos de pesquisa no Instituto Agronômico (IAC) e recebeu este nome por ser bem representativo do país, sendo originada de um cruzamento dirigido entre tangor Murcott x laranja Pera.  A nova tangerina foi testada de Norte a Sul do Estado, incluindo os municípios de Cordeirópolis, Colina, Bebedouro, Matão, Itapetininga, Capão Bonito, Buri e Botucatu. Ela se adapta muito bem a todas as condições paulistas e é tolerante à mancha marrom de alternária (MMA). Para o consumidor, a IAC 2019Maria também tem várias qualidades: um sabor equilibrado entre o doce e a acidez, além de facilitar a descasca e ter poucas sementes, pois cada fruto tem em média dez sementes, enquanto a Murcott tem 20. Testes com consumidores, realizados em 2015, mostraram uma boa aceitação da nova tangerina, que recebeu avaliações mais positivas do que os outros materiais com as quais era comparada. Por isso, a expectativa é que ela tenha boa inserção no mercado. Mudas da variedade podem ser adquiridas no Citro Setin, único viveirista licenciado pelo IAC para sua comercialização.

 

IAC 543 Fremont
A variedade Fremont é resultante do cruzamento entre as tangerinas Clementina e Ponkan, sendo estudada, primeiramente, por P.C. Reece, na Flórida e posteriormente selecionada por J.R. Furr, na Califórnia, antes de ser liberada nos Estados Unidos, em 1964. As plantas apresentam porte médio, com copa de formato arredondado, e resistentes a mancha marrom de alternária (MMA). Apresenta pico de maturação de seus frutos, entre os meses de maio e julho. Possui coloração de casca amarelo-avermelhada já no início da maturação e, forma de fruto e textura de casca muito semelhantes às clementinas. Seus frutos apresentam massa média de 120 g, sólidos solúveis na faixa de 11ºBrix, acidez titulável por volta de 0,8%, com ratio superior a 12. Os frutos de Fremont são firmes, portanto, aguentam bom tempo na planta, após o pico da maturação, sem perder suas características organolépticas e de qualidade. A variedade está registrada no RNC/MAPA para plantio e comercialização dos frutos, sob o nome de IAC 543 Fremont.

 

IAC 580 Victoria
A cultivar foi introduzida de Recife, PE, em 1966, e mantida no Centro de Citros do IAC em Cordeirópolis, SP, inicialmente com o nome de mexerica Pernambucana. Planta de porte médio, boa produtividade, com frutos de tamanho pequeno a médio, caracterísitico do grupo das mexericas, com forma oblata, de casca levemente rugosa e coloração amarelo-alaranjada. Seus frutos apresentam maturação precoce a meia estação para o grupo das tangerinas, iniciando-se sua colheita em maio/junho para as condições de Cordeirópolis, SP. Frutos com massa média de 98g, polpa de cor alaranjada, com média 18 sementes por frutos. Rendimento de suco de 40% da massa, ratio médio 11,4, teor de sólidos solúveis de 12 ºBrix e  acidez 0,9%. Muito produtiva, apresenta alternância de produção, sendo necessário o desbaste de frutos jovens. Se adequa muito bem ao gosto do consumidor brasileiro, como fruta fresca, estando registrado junto ao RNC/MAPA com o nome de IAC 580 Victória.

 

IAC 585 Late
Variedade do grupo das mexericas introduzida do USDA Estados Unidos, em 1947, como 114412, tendo sido avaliada por diversos anos em diferentes locais do estado de São Paulo. Foi selecionada em função das excelentes características físico-químicas apresentadas, além da adaptação às condições climáticas das principais regiões produtoras do Estado e registrada no RNC/MAPA como mexerica IAC 585 Late. Suas árvores apresentam porte médio, boa produtividade, com frutos de tamanho pequeno a médio, forma oblata, de casca lisa e coloração amarelo-alaranjada. Uma das principais características para sua seleção foi a maturação tardia dos seus frutos, em relação a variedade Rio, iniciando-se em junho/agosto para as condições de Cordeirópolis, SP, o que a torna interessante para a ampliação do periodo de safra de mexericas. Não apresenta suscetibilidade a mancha marrom de alternaria, doença importante no grupo das tangerinas. Seus frutos apresentam peso médio de 93g, polpa de cor alaranjada e média de 13 sementes por fruto. Em suco, seu rendimento médio é de 45% do peso, com ratio médio de 10,3, teor de sólidos solúveis de 11 ºBrix e acidez de 1,2%.

 

Laranjas

 

IAC 93 Sanguínea de Mombuca
Variedade de laranja doce pertencente ao grupo das laranjas pigmentadas, selecionada de uma mutação espontânea, possivelmente originada na região de Mombuca, SP e introduzido no Banco de Germoplasma de Citros IAC. Desde então, ela tem sido avaliada por diversos anos, em diferentes locais do estado de São Paulo. Produz frutos com polpa de coloração avermelhada devido ao acúmulo de licopeno, maior teores de β–caroteno e de carotenoides totais na polpa, em comparação com os frutos das variedades mais tradicionais (de polpa amarela/laranja). Esta laranja produz frutos com maturação mais precoce que o da laranja Pera e massa média de 109 g. Com aproximadamente 270 dias após o florescimento, os frutos apresentaram suco com altos teores de sólidos solúveis (12ºBrix), acidez titulável igual a 1,0%, o que resultou em ratio de 12,2, rendimento de suco na faixa de 58,8%, teores de vitamina C variando entre 64,8 mg.L-1 e 82,6 mg.L-1 e coloração alaranjado intenso. Porém, ao longo da maturação dos frutos ocorre uma diminuição da acidez titulável do suco para valores até 0,5%, o resulta em aumento intenso no ratio (24,0). As plantas desta variedade possuem boa produtividade e produzem frutos com dupla aptidão, tanto para o mercado de suco (NFC ou concentrado) como para comércio de frutos in natura. A variedade está registrada no RNC/MAPA para plantio e comercialização dos frutos, sob o nome de Sanguínea de Mombuca.

 

IAC 2053 Gabriela
Variedade de laranja doce pertencente ao grupo das laranjas pigmentadas. A laranja vermelha precoce é um mutante espontâneo originado de um pomar de laranja Hamlin, selecionado na região de Mogi Mirim, SP e introduzido no Banco de Germoplasma do Centro de Citricultura Sylvio Moreira (IAC). Desde então, ela tem sido avaliada por diversos anos, em diferentes locais do estado de São Paulo. Produz frutos com polpa de coloração avermelhada intensa devido ao acúmulo de maiores teores de licopeno, maior teores de β–caroteno e de carotenoides totais na polpa, em comparação com os frutos da IAC 93 Sanguínea de Mombuca. As plantas desta variedade possuem boa produtividade e produzem frutos com dupla aptidão, tanto para o mercado de suco (NFC ou concentrado) como para comércio de frutos in natura e frutos com maturação precoce. Em função destas características, a variedade foi incluída no Programa Citricultura Nota 10 do Centro de Citricultura Sylvio Moreira. Ainda se encontra na fase experimental. Por isto não possui registro no RNC e nem SNPC doMAPA.

 

IAC 2006 Raphael Juliano
Essa é uma variedade do grupo das laranjas de baixa acidez, provavelmente originada de mutação da laranja Lima. Foi introduzida no BAG Citros IAC no início da década de 1970, com material de uma planta de 18 anos oferecido pelo Sr. Manoel Baeza, proprietário de um pomar do Distrito de Éden, no município de Sorocaba, SP, estando registrada junto ao RNC/MAPA com o nome de Sorocaba IAC 2006. As árvores são vigorosas e muito produtivas, frutos esféricos, com peso médio de 130 g, rendimento em suco de 51% e média de 15 sementes por fruto. Tal como as demais variedades desse grupo apresenta ratio elevado (ao redor 130), acidez média de 0,08% e teor de sólidos solúveis totais em torno de 10°Brix. Sua maturação é considerada de meia estação dentro do grupo das laranjas limas, sendo consumida como fruta fresca, com boa aceitação pelas crianças e idosos. A variedade ganhou notoriedade após plantio comercial feito pelo citricultor Raphael Juliano, em Porto Feliz, SP e por isto em 2022 foi comercialmente denominada de IAC 2006 Raphael Juliano em homenagem ao seu maior produtor.

 

IAC 11 Piralima
Essa é uma variedade do grupo das laranjas de baixa acidez, provavelmente originada de mutação da laranja Lima. Foi introduzida no BAG Citros IAC no início da década de 1970. As árvores são vigorosas e muito produtivas, frutos esféricos, com peso médio de 137g, rendimento em suco de 50% e com pouca ou nenhuma semente por fruto. Tal como as demais variedades desse grupo apresenta ratio elevado (ao redor 130), acidez média de 0,07% e teor de sólidos solúveis totais em torno de 9,0°Brix. Sua maturação é considerada a mais precoce dentro do grupo das laranjas limas. É consumida como fruta fresca, com boa aceitação pelas crianças e idosos. Apesar dos ramos vegetativos apresentam brotação atípica e esquisita que se assemelha à deficiência de cobre em citros, as qualidades físico-químicas dos frutos e baixa quantidade de sementes contribuem para que a cultivar seja considerada de potencial interesse para uso comercial como fruta in natura.

 

IAC 67 Tarocco
Variedade de laranja sanguínea, introduzida no BAG Citros IAC na década de 60, da Itália, possui árvore de porte grande e apresentando pouca saia, frutos com massa média de 146 g, com 2,4 sementes, 50,4% de rendimento em suco, cor de casca e do suco alaranjado intenso, maturação meia-estação, sólidos solúveis 13°Brix, acidez 1,0% e ratio 12,6. Produz frutos com polpa e suco contendo o pigmento antocianina, quando cultivada em região de clima frio ou ameno ou após a conservação pós-colheita em câmara fria a 10oC, por 45 dias. Por se tratar de cultivar produtora de frutos de excelente aspecto quanto ao tamanho e coloração da casca e suco, sua utilização no mercado interno de fruta fresca e na industrialização são recomendadas.

 

IAC 432 Moro
Variedade de laranja sanguínea, introduzida no BAG Citros IAC na década de 60, da Itália, possui árvore de porte grande, frutos com massa média de 120 g, com 4,2 sementes, 50,7% de rendimento em suco, cor de casca e do suco alaranjado intenso, maturação precoce, sólidos solúveis 13°Brix, acidez 1,1% e ratio 11,9. Produz frutos com polpa e suco contendo o pigmento antocianina, quando cultivada em região de clima frio ou ameno ou após a conservação pós-colheita em câmara fria a 10º C, por 45 dias.

 

Outros citros

 

IAC 423 Meiwa
Kumquat Meiwa (Fortunella crassifolia) é para ser um híbrido natural entre o kumquats oval (Nagami) e redondo (Marumi). Provavelmente originada da China, sua árvore é anã, frequentemente sem espinhos ou com espinhos curtos e fortes. A planta é bastante produtiva mesmo apresentando porte pequeno, ramos densos, folhas de cor verde-escuro brilhante e copa mais arredondada quando comparada com a variedade Nagami. As flores são brancas, similares às de muitos Citrus, e nascem nas axilas das folhas. Dependendo de seu tamanho, a planta produz centenas e até milhares de frutos por ano. Ricos em óleos essenciais, seus frutos são de cor laranja intensa, com casca muito espessa e doce e baixo número de sementes. Podem ser consumidos frescos com a casca, ou utilizado em doces e compotas ou outros usos na culinária. Os frutos medindo em média 3,1 cm de diâmetro e 3,3 cm de comprimento têm casca de cor alaranjada forte ou até dourada, com glândulas de óleo e poucas sementes (4,5 sementes/fruto). Pouco sucoso, apresenta suco adocicado, mas com aroma forte, levemente ácido, com mais segmentos que a variedade IAC 424 Nagami.

 

IAC 424 Nagami
As características mais distintivas da kunquat IAC 424 Nagami (Fortunela margarita) são: forma do fruto, estreita faixa em número de segmentos, cor profunda e sabor pronunciado da fruta e da casca, e folha e árvore comparativamente grandes. A planta de porte médio, bastante produtiva, tem ramos densos, folhas cor verde-escuro brilhante e poucos espinhos. As flores são brancas, similares às de outros Citrus, e nascem nas axilas das folhas. Dependendo de seu tamanho, a planta produz centenas e até milhares de frutos por ano. Seus frutos são oblongos ou ovais, medindo em média 2,5 cm de diâmetro e 3,2 cm de comprimento, com um número relativamente pequeno de segmentos (quatro a cinco) e contém em média 3 sementes. Rico em óleos essenciais, seus frutos são de cor laranja intensa ou até dourada, com casca muito espessa e doce, pouco sucosos mas com aroma forte e levemente ácido.. Podem ser consumidos frescos, com a casca, ou utilizado em doces e compotas ou outros usos na culinária.

 

IAC 281 Faustrime
É um híbrido complexo, envolvendo três gêneros: Citrus, Microcitrus e Fortunella. Foi originado do cruzamento entre um finger lime (Microcitrus australasica) x limequat (Citrus aurantiifolia x Fortunella japonica). Originado da Austrália, foi introduzido no BAG Citros IAC na década de 40, onde é mantido desde então. Suas plantas são de porte baixo, folhas perenes, relativamente pequenas, crescimento denso, com bastante espinhos. Suas brotações jovens são de coloração arroxeada. Planta bastante produtiva, com múltiplas floradas. Flores únicas e pequenas, de coloração branca que, dependendo das condições climáticas, florescem e produzem o ano todo. Nas condições climáticas de Cordeirópolis, SP, os frutos de IAC 281 Faustrime são semelhantes ao Finger Lime (limão Caviar) em forma, mas muito maiores em tamanho, possuem em média 6 cm de comprimento por 3 cm de diâmetro. As vesículas de suco de IAC 281 Faustrime são ovais, enquanto as vesículas de suco de Finger lime são redondas. São mais suculentas, com um sabor único, podendo ser utilizado em substituição ao limão e lima ácida na culinária, ou ainda em pratos gourmet.

 

IAC 304 Tahiti
Inicialmente denominada Tahiti IAC 5 e mais tarde IAC 5-1, essa variedade foi introduzida da Coleção de Citros da Estação Experimental de Riverside, Universidade da Califórnia, EUA. Planta vigorosa, de porte médio a grande, com floração ao longo de todo o ano e maturação em até 170 dias após a florada. Fruto de maturação precoce, pequeno, oval, obovoide ou oblongo, com ligeiro pescoço na região peduncular, arredondado no ápice e desprovido de sementes. Apresentam massa de 70 a 100 g, coloração externa verde clara na maturação e internamente verde-amarelado pálido. Embora conhecido popularmente também como limão, o Tahiti (Citrus latifolia) não tem nenhum parentesco com os limões verdadeiros (C. limon). O Tahiti IAC 5, também conhecido como Peruano, é um clone nucelar, amplamente utilizado na citricultura brasileira pela maior produtividade, tolerância ao vírus da tristeza, ausência de fissuras na casca do tronco e ramos, e menor incidência de hipertrofia do cálice das flores, estando registrado no RNC/MAPA para plantio e comercialização, sob o nome de IAC 304. O Quebra-galho é o mesmo Peruano, só que contaminado com o complexo de viróides da exocorte, daí seu menor porte e a grande variação entre as plantas de um mesmo talhão.

 

IAC 274 Femminello Siracusa
Limão do grupo dos Sicilianos, com boas características para frutos de mesa. Foi introduzido da Estação Experimental de Citricultura de Acireale, Itália. Árvores vigorosas, muito produtivas, com pouco espinhos. Pertencem ao grupo de limões Femminelo, de maior importância para o cultivo na Itália. Seus frutos são de tamanho médio a grande, oblongos, casca relativamente espessa, com mamilo proeminente, bom rendimento em óleo essencial da casca, com número médio de 11 sementes/fruto. Quando avaliado por cinco safras nas condições experimentais de Cordeirópolis, SP, se observou menor incidência de pinta preta dos citros em comparação com a variedade comercial IAC 262. A massa média dos frutos é de 195g, com 42% em rendimento em suco, acidez de 5,3, 7,5ºBrix e 37mg.100ml-1 de vitamina C. Variedade com potencial comercial estando em validação para fins de registro no RNC/MAPA e comercialização.

 

IAC 262 Siciliano
Limão do grupo dos Sicilianos, com boas características para frutas de mesa, sendo um das principais variedades comercializados no Brasil. Introduzido no BAG Citros da Coleção de Navarro de Andrade na Fazenda Engenho Velho em Araras, SP, de procedência provável da Sicília. Muito parecido ao Eureka da Califórnia. Árvores grandes e vigorosas, com raros ou nenhum espinho, folhas de tamanho médio, produção elevada. Frutos médios a grandes, elípticos, com a base arredondada ou com ligeiro pescoço, mamilo pouco saliente, poucas sementes. Apresentam coloração da casca amarela na maturação, com suco muito ácido. Maturação meia-estação a tardia. Semelhante ao Femminello Ovale, importante variedade da Itália, porém resistente ao Mal secco, doença fúngica do gênero Phoma que ocorre na Europa. Esse limão está registrado no RNC/MAPA para plantio e comercialização, sob o nome de IAC 262.

 

IAC limão Cravo São Bento
Limão Cravo selecionado na região de São Bento do Sapucaí, SP, provavelmente uma mutação natural do limão Cravo comum, que apresenta a característica de polpa vermelha pela presença de carotenoides. Recentemente introduzida no BAG Citros IAC ainda se encontra em avaliação quanto às características físico-química e produção dos frutos, possuindo interesse para uso comercial como fruta in natura.

 

Citrandarins

 

Citrandarin IAC 3128 Guanabara
Híbrido obtido do cruzamento entre tangerina Sunki e Poncirus trifoliata Rubidoux no Programa de Melhoramento por cruzamento dirigido do Centro de Citricultura na década de 90. Foi avaliado e selecionado por suas excelentes características agronômicas. Induz à variedade copa porte semi-vigoroso e boa qualidade de fruta. Suas principais características agronômicas são a maior tolerância à seca em comparação com o citrumelo Swingle e a compatibilidade com laranja Pera, induzindo elevada produtividade a essa variedade. Apresenta 15 sementes viáveis por fruto, com média de quatro embriões por semente e porcentagem de emergência de 85%.

 

Citrandarin IAC 3152 Itajobi
Híbrido obtido do cruzamento entre tangerina Sunki e Poncirus trifoliata Rubidoux no Programa de Melhoramento por cruzamento dirigido do Centro de Citricultura na década de 90. Foi avaliado e selecionado por suas excelentes características agronômicas, constituindo-se em uma boa opção para lima ácida Tahiti e laranja Pera. Induz à variedade copa porte semi-ananicante e boa tolerância à seca.

 

Citrandarin IAC 3026 Santa Amélia
Híbrido obtido do cruzamento entre tangerina Sunki e Poncirus trifoliata Rubidoux no Programa de Melhoramento por cruzamento dirigido do Centro de Citricultura na década de 90. Foi avaliado e selecionado por suas excelentes características agronômicas. Induz à variedade copa porte ananicante e boa qualidade de fruta. Pode ser recomendado para plantios mais adensados, entretanto não apresenta tolerância à seca. Boa opção para laranjas Valencia e Pera. Este citrandarin apresenta 12 sementes viáveis por fruto, com média de três embriões por semente e porcentagem de emergência de 83%.

 

Citrandarin IAC 3010 Pindorama
Híbrido obtido do cruzamento entre tangerina Sunki e Poncirus trifoliata Rubidoux no Programa de Melhoramento por cruzamento dirigido do Centro de Citricultura na década de 90. Foi avaliado e selecionado por suas excelentes características agronômicas. Cultivar de porta-enxerto que induz à variedade de lima ácida Tahiti um porte vigoroso, boa qualidade de fruta, boa tolerância à seca e produtividade. O citrandarin IAC 3010 Pindorama induziu também maiores produções de lima ácida Tahiti no segundo semestre, propiciando maior rentabilidade econômica ao seu cultivo. Apresenta número médio de 19 sementes viáveis por fruto.

 

Citrandarin IAC 3073 Barretos
Híbrido obtido do cruzamento entre tangerina Sunki e Poncirus trifoliata Rubidoux no Programa de Melhoramento por cruzamento dirigido do Centro de Citricultura na década de 90. Foi avaliado e selecionado por suas excelentes características agronômicas. Porta-enxerto que induz à variedade copa porte semi-ananicante, tolerância à seca e boa opção para laranja Valencia.

 

Citrandarin IAC 3299 Muriti
Híbrido obtido do cruzamento entre tangerina Sunki e Poncirus trifoliata Rubidoux no Programa de Melhoramento por cruzamento dirigido do Centro de Citricultura na década de 90. Foi avaliado e selecionado por suas excelentes características agronômicas. Induz à variedade copa porte semi-vigoroso, produtividade, tolerância à seca, e apresenta boa opção para laranjas Valencia e Pera e tangerina Fremont.

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